Grupos Participantes

Apresentamos o Historial de todos os grupos participantes no XXXVI Festival Internacional de Folclore de Vila Nova de Sande 2017, para que possa conhecer um pouco mais de cada um deles:

Grupo Folclórico do Centro Social de Vila Nova de Sande - Guimarães (anfitrião e organizador)




O Grupo Folclórico do Centro Social de Vila Nova de Sande – Guimarães foi fundado em 05 de Junho de 1978, sendo um dos grupos do concelho de Guimarães mais consagrados, pela forma simples e fiel com que retrata o passado, os seus usos e costumes, ou seja as suas tradições, fazendo-o sempre com o máximo respeito pelas mesmas.
É um grupo que investiu bastante na recolha de factos relacionados com as vivências do povo de Vila Nova de Sande, registando-os e preservando-os de forma a que hoje possa divulgá-los pelo País e no Estrangeiro. 
Tem pugnado pelo Folclore de raíz da sua região, quer nos trajes, nas danças, nos cantares e nas músicas, tendo-se afirmado como um dos verdadeiros intérpretes do Folclore da região do Baixo Minho.
Percorreu o País de Norte a Sul, actuando nos melhores Festivais levados a cabo a nível nacional, como por exemplo o Festival Nacional de Folclore do Algarve em 1986 e em 1996, actuando também na bela ilha da Madeira; no estrangeiro teve oportunidade de actuar em vários países, como por exemplo Espanha (Barcelona e Galiza), França (Norte e Centro), Mónaco, Viena Áustria, Alemanha (Dortmund), Hungria (Debrecen) e Brasil (Várias cidades do Rio Grande do Sul).
Organiza anualmente um Festival Internacional de Folclore e participou em diversas exposições de trajes a nível nacional.
Os trajes que retrata são: noivos, luxo, domingueiro, namorados, feira, leiteira e ainda de trabalho erva e linho.
É membro efectivo da Federação do Folclore Português e da Associação de Folclore e Etnografia de Guimarães e está inscrito no Inatel.

Efectuou várias gravações e actuações para a RTP1, RTP Internacional, Rádio e Televisão dos Países Baixos, Televisão Húngara e Televisão RGS Brasil.



Rancho Folclórico e Etnográfico de Alviobeira - Tomar



O Rancho Folclórico e Etnográfico de Alviobeira, foi fundando em 24 de Abril de 1988.
A região onde se insere , situa-se no Alto Ribatejo, numa zona de transição entre as Beiras e o Baixo Ribatejo, sofrendo grandes influências culturais destas regiões.
O Rancho Folclórico e Etnográfico de Alviobeira , nasce de uma iniciativa dos jovens da freguesia que tinham em mente conviver entre eles  e as pessoas da região, mantendo vivas as tradições dos seus antepassados.
Divulgar danças, cantares e preservar os usos e costumes da sua região, são os seus objectivos principais.
O rigor dos seus trajos, que se reportam ao fim do século XIX, princípios do século XX, foram minuciosamente reconstituídos através de pesquisas efectuadas junto das pessoas mais idosas da freguesia.
O Rancho Folclórico e Etnográfico de Alviobeira tem realizado várias exposições etnográficas e actualmente todo o seu espólio encontra-se exposto no Museu Rural e Etnográfico de Alviobeira.
O Rancho é membro da Federação do Folclore Português, membro da Associação de Defesa do Folclore da Região de Turismo dos Templários, filiado no INATEL e Organismo de Utilidade Pública.


Grupo Folclórico Cancioneiro de Cantanhede



A   região  da  Gândara  e  da Bairrada,  da  qual  a  Cidade  de  Cantanhede  é  o coração,  está  situada  num triângulo que compreende  Aveiro – Coimbra – Figueira da Foz.   É  uma  região extremamente conhecida, sobretudo  pela   famosa  pedra   de  Ançã  que   surge   a  partir  do    “horst de Cantanhede”,  os  excelentes vinhos da Bairrada e pela batata,  milho,  forragens e  pecuária/sector leiteiro da Gândara, bem como pela mancha florestal da orla marítima que integra a praia da Tocha.
Com   se  não  bastasse,  Cantanhede  dá ao País D. António Luís de Menezes (1º Marquês de Marialva), que foi uma figura preponderante na restauração da independência.
Uma  região  com  tão  altos   pergaminhos   tem  uma  cultura  peculiar  que  o  povo  foi sabendo manter e valorizar,  ou  não  se  fizessem  ainda  hoje  as tradicionais  “adiafas”  no final das vindimas,  as   “lagaradas” do azeite e outras realizações de cunho popular,   para não falar da secular romaria a N.ª  Sr.ª  de Vagos.
Uma  região  com  um  património  cultural  tão  rico,   deveria  ter,  quase   que   forçosamente,  um  Grupo Folclórico   que   preservasse   todas   as  tradições  locais.    Com  este  espírito,   e  depois  de  um  apurado trabalho   de pesquisa,   recolha  e reconstituição,  surgiu  em 26 de Junho de 1983  o Grupo Folclórico Cancioneiro de Cantanhede.    Com   um    trabalho    prestigiado  e  reconhecido  que  abarca,  com   profundidade,  campos   que   vão  do trajo á dança, passando pelos cantares religiosos, gastronomia, medicina caseira, artesanato, organizador do   festival    CIOFF   “FOLK  Cantanhede  –  Semana  Internacional  de  Folclore”,    o   Grupo   Folclórico Cancioneiro  de  Cantanhede  divulga  ao  público  português  e  estrangeiro as tradições do povo gandarez e bairradino…
… e o povo reconhece-se nele!

Grupo Folclórico e Etnográfico de Vila Cova à Coelheira - Vila Nova de Paiva


O Grupo Folclórico e Etnográfico de Vila Cova à Coelheira foi fundado em Outubro de 1982, tendo a sua primeira apresentação em público ocorrido em Julho de 1983. 
Pesquisa, recolhe e divulga as tradições, usos e costumes das gentes das Terras do Alto Paiva, situadas junto à nascente do Rio Paiva, a meia distância entre Viseu e Lamego, no limite Nordeste da Beira Alta. 
Nesta Região fazem-se sentir fortes influências do Douro pela proximidade, pelas deslocações às Vindimas e pelas Romarias da Senhora da Lapa e da Senhora dos Remédios. 
Terras de clima agreste, denominadas pelo escritor Aquilino Ribeiro de “Terras do Demo”, acolhiam gente que se vestia essencialmente de linho, lã e burel. 
Nas danças e cantares, predominam as modinhas simples, dançadas em roda, ora de ritmo dolente, ora de ritmo forte saltitado, executadas aos Serões, nas Escanadas, nas Romarias e nos Bailaricos ao Domingo. 
O Grupo tem participado desde 1984 em inúmeras festas, romarias, amostragens e festivais nacionais e internacionais de folclore por todo o País. 
Conta com algumas deslocações ao estrangeiro nomeadamente: Holanda, Bélgica, Andorra e três vezes a França. 
Realiza anualmente o Festival Nacional de Folclore e o Encontro de Cantares dos Reis. 
É membro efectivo da Federação de Folclore Português.


Grupo Folclórico da Associação Cultural e Recreativa Sra. Aparecida - Lousada


Lousada, concelho do distrito do Porto, fica a cerca de 45 km para o interior.
A Vila de Lousada recebeu foral de D. Manuel I em 1514. 
A população deste concelho distribui-se essencialmente pela agricultura e industria transformadora.
A 9 Km da sede de concelho, no seio das freguesias do Torno e de Vilar do Torno, fica situada a povoação da Senhora Aparecida. Trata-se de uma região principalmente rural, cujas características retratam a sua localização entre Douro e Minho.
Foram estes traços específicos, enquadrados numa cultura comunitária baseada na vivência do povo, que inspiram, em 1983, a criação do Grupo folclórico da Associação Cultural e Recreativa Senhora Aparecida
Ao longo da sua existência tem-se dedicado à recolha, preservação e divulgação da cultura popular portuguesa, nomeadamente ao nível dos usos e costumes da região onde está inserida.
Organiza, anualmente, festivais nacionais (e alguns internacionais) de folclore, bem como participa noutros ao longo de todos o país e estrangeiro, como forma de divulgação do trabalho desenvolvido em prol das tradições populares.
Em 1984, foi filiado na Federação do Folclore Português.
Em 1986, participou no programa televisivo “Onze Treze”, desta feita dedicado ao concelho de Lousada.
Em 1987, actuou em Bordéus e Arcachon, na França.
Em 1989, representou Portugal no 11.º Festival De Música e Folclore de Angers, na França.
Em 1993, participou no renomado 17.º Festival do Algarve – Praia da Rocha.
Em 1995, foi 1.º classificado no 16.º Festival C.I.O.O.F., em Pyrzyckie, na Polónia.
Em 1999, participou no Festival de Draveil, na França.
Em 2001, participou no Festival Internacional de Aydin e Denizli, na Turquia.
Em 2002, participou no 13.º Festival C.I.O.O.F. de Ismailia, no Egipto.
Nos começos da sua actividade organizou o Verão Cultural, e mais recentemente, as Rusgas à Sr.ª Aparecida, enquadradas na Romaria da terra. 
Todos os anos, organiza o Magusto, a Ceia de Natal, e as Janeiras, que animam as ruas da terra.
Durante anos foi responsável pela dinamização da Escola de Música, desenvolvendo a sensibilidade musical de crianças e jovens, alguns dos quais continuam ligados a actividades culturais e artísticas.
Nestes últimos anos, tem vindo a desenvolver actividades diversas em áreas como as Danças de Salão, o teatro (nomeadamente participando em iniciativas de âmbito nacional desenvolvidas pelo INATEL), a música e mesmo o desporto, através do cicloturismo.
Actualmente, o objectivo passa por incentivar/envolver todos os associados e comunidade em geral, principalmente, as camadas mais jovens, e proporcionar um leque variado de opções culturais e de lazer, enquanto forma saudável de ocupação de tempos livres.
Para isto, sabe que tem de continuar a trabalhar, no sentido de organizar iniciativas que respondam aos anseios dos aparecidences.



Asociación Cultural QHASWA - Peru






Esta companhia de dança peruana, procura, através de ritmos diferentes, representar a transformação social do Peru e promover a sua cultura, através das artes tradicionais da riqueza cultural do Peru.
A palavra "Qhaswa" significa "Partido e dança".
O grupo é composto por jovens profissionais, formados em artes cénicas tradicionais do Peru. Possui coreógrafos, dançarinos, músicos e artistas em geral com ampla experiência e reconhecimento nacional e internacional, que correram o mundo representando o Peru em grandes festivais na Europa, tornando o Qhaswa , um caldeirão de culturas do país que se projeta com otimismo para o futuro.
Qhaswa Peru Associação Cultural é uma organização sem fins lucrativos, fundada em Lima pelo seu Diretor, Daniel Aguilar Olaya e Bruno Lanfranco, em 2007. 
Os jovens folcloristas que o integram têm como principal objetivo, analisar, reavaliar, disseminar e desenvolver as artes tradicionais populares do Peru.
O Qhaswa do Peru é composto por juventude com experiência, jovens artistas que, apesar de sua pouca idade, já participaram em inúmeros eventos, shows folclóricos, clubes e locais na cidade de Lima; e reconhecidos dentro do meio de arte.
Esta Associação Cultural é credenciada pelo Ministério da Cultura do Peru e reconhecido pelo Congresso como os Artistas Folclóricos Peruanos 2015.



African Tumbas of Kenya - Quénia




African Tumbas of Kenya é um grande grupo folclórico que se identifica como embaixador cultural representativo de mais de 42 grupos étnicos nativos do Quênia. 
Formado em 1996 na capital do Quênia, Nairobi, African Tumbas tem como objetivo promover e exibir a arte rica do folclore queniano através da música e da dança. 
A prática de usar música folclórica e dança como meio de expressão social, cultural e espiritual é um tema ressonante nas tradições culturais africanas e abundante nas performances do African Tumbas.
As danças africanas de Tumbas revelam a forte história narrativa envolvida na prática do folclore e dança africana. 
As danças do grupo representam casamento, nascimento, cerimónias de iniciação, colheita, guerra, festival religioso e morte. Esta tradição encontra a sua raiz no papel dos caçadores tribais enquanto relacionavam histórias de caça na sua comunidade através do canto e da dança. Esta prática pode ser encontrada em todas as facetas da vida queniana, revelando a história, a religião e os costumes sociais das múltiplas comunidades étnicas da nação.
O reportório de dança do grupo é um testemunho da variedade de comunidades regionais e étnicas do Quénia, utilizando danças como a Isukuti da comunidade Luhya na parte ocidental do Quénia, para a comunidade Kilumi de Kamba, no leste do Quénia.
Uma dança, como o Maasai, representa eventos igualmente importantes na comunidade do Quénia, incluindo cerimónias de vinda de idade para guerreiros tribais - Conhecidos como Eunoto na comunidade de Maasai - e atividades diárias simples. 
A dança pode ser realizada em múltiplas variações na sua forma, de dança de salto, como visto durante Eunoto, para uma representação visual dos flertar entre homens e mulheres jovens. 
A acompanhar estas danças estão sempre presentes os ritmos pulsantes da bateria - composto de qualquer coisa de sucata e cabaça - e músicas organizadas em torno de um sistema de chamada e resposta.
Enquanto as danças são realizadas como um único grupo, o African Tumbas of Kenya é representativo de várias comunidades étnicas do Quénia, que vão desde Maasai, Luo e Luhya até as tribos Kikuyu e Giriama. 
O African Tumbas tem tido elogios na participação em vários festivais populares em todo o Quênia e Europa.
As danças africanas  do African Tumbas trazem vida às comunidades culturais ricas do Quênia.
As danças e as músicas quenianas, incorporadas no conceito de cultura africana, são um tesouro precioso e uma fonte de orgulho para o povo queniano em todo o mundo, o que pode ajudar a identificar o queniano e defender a sua dignidade.
Os instrumentos utilizados para produzir os ritmos pulsantes que acompanham as danças também provêm de diferentes comunidades, das mais de 42 comunidades étnicas. Esses instrumentos incluem o Kigamba da comunidade kikuyu, Nyatiti, um instrumento de oito cordas e Orutu, um instrumento de corda, tambores Ohangala e tambores Mier bul 8 da comunidade Luo, Mabumbumbu, Mchirima e tambores Msondo das comunidades Giriama e Digo apenas para mencionar, mas um pouco.
Todas as danças quenianas apresentam diferentes figurinos, dependendo da dança e da ocasião. Essas danças são coloridas com fantasias das respectivas comunidades, que são feitas de diferentes materiais que vão desde Sisals, peles de animais e materiais de pano normais.
Nos 13 anos de existência, o African Tumbas participou em muitos festivais folclóricos e projetos juvenis, tanto a nível local como internacional.




Com esta informação fica a conhecer um pouco mais da história de todos os grupos participantes no XXXVI Festival Internacional de Folclore de Vila Nova de Sande 2017.

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